terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nasce uma heroína

Tenho desejado com toda força de minha alma contar uma bela história. Não uma comum, dessas que vejo todos os dias no cinema, mas uma história única e comovente que possa mover as emoções de quem porventura ler minhas escrituras.
Não irei desperdiçar bites com palavras medíocres. Quisera escrever minha própria história, mas creio que os leitores contemporâneos não são muito afeitos a dramalhões. Quero descrever heroínas que vençam batalhas e vivam vitoriosas trajetórias. Sobre isso vale escrever.
Algo me faz crer que minha heroína já nasceu. Em meu sonhos gerei e dei à luz  uma menininha interessante. As vezes  nutris, às vezes agonizante, a guria de meus sonhos demonstra força, amor e coragem. Durmo sempre esperando que ela volte que me anuncie sua história. Quero fazê-la crescer e viver meus sonhos infantis de liberdade. Quem sabe, como Robinson Crusoé, prover sua existência da criatividade e da natureza, numa ilha deserta ou em uma floresta.
Enquanto ela não cresce sigo poetizando, que é meu jeito simples de responder à violência do mundo.

Norma de Souza Lopes

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