quinta-feira, 1 de março de 2012

Poema boticão

A raiva
me arranha a carne
e sorri
de fronte
quase de longe
vejo

Presa à cena
ri a raiva
fúria disfarçada
desvario

Cativa da teia
da aranha ira
escrevo
a força
arranco
o rancor


Norma de Souza Lopes

Nenhum comentário:

Postar um comentário